Pontos críticos na limpeza e desinfeção em residências geriátricas

Estabelecer um correto protocolo de limpeza e desinfeção nas residências geriátricas é fundamental para garantir a segurança tanto de colaboradores como de residentes, grupo particularmente vulnerável, que é o que mais sofre as consequências do COVID-19.

No atual contexto pandémico, os processos de limpeza e desinfeção devem ser reforçados, se possível, uma vez que foi observado que a persistência de Sars-Cov-2 em superfícies pode ser altamente variável e pode durar vários dias.

Neste sentido, o primeiro passo para garantir a limpeza e desinfeção corretas é aumentar a frequência nas diferentes áreas ou superfícies que encontramos nas residências, especialmente aquelas que estão em contacto com um maior número de pessoas, tanto funcionários como residentes. Este aumento na frequência será maior em áreas habilitadas para quarentena ou isolamento de casos positivos.

A limpeza, passo prévio à desinfeção.

Entendemos por limpeza o processo de remoção de restos físicos das superfícies, como gordura, alimentos, poeira, etc. por ação física, em combinação com água, detergentes ou produtos enzimáticos. É a etapa anterior para uma desinfeção correta, já que permite que a ação dos desinfetantes seja adequada e atinja todas as superfícies de maneira correta. Hoje existem detergentes desinfetantes que permitem a limpeza e desinfeção numa única fase.

Tipos de desinfetantes.

Há evidências científicas de que vírus encapsulados são facilmente inativados pela ação de diferentes tipos de desinfetantes (álcool, amónios quaternários, hipoclorito de sódio, peróxido de hidrogénio, etc.).

Porém, para garantir que os desinfetantes do mercado cumprem os requisitos mínimos que comprovem a sua eficácia contra os diversos microrganismos, devem estar registados no Registo de Pesticidas não agrícolas ou Biocidas do Ministério da Saúde, onde por sua vez, se indica a finalidade ou usos autorizados para cada desinfetante. No caso de desinfetantes com ação virucida eficaz contra vírus encapsulados, como o SARS-CoV-2, esses desinfetantes devem estar em conformidade com a norma UNE-EN 14476.

Neste sentido, no início da pandemia, o Ministério da Saúde elaborou uma lista, que inclui todos os desinfetantes com ação virucida autorizados em Espanha. Pode verificar-se a atualização mais recente aqui. Nesta lista, os desinfetantes são classificados de acordo com o âmbito de uso a que se destinam. Assim, encontramos diferentes TP (Tipo de Produto).

– TP2 (produtos para a desinfeção de superfícies e aérea, de uso ambiental)

– TP4 (produtos de desinfeção de uso em ambiente alimentar)

– TP1 (Higiene humana). Neste último encontram-se os géis desinfetantes de mãos.

Incluem-se várias referências de desinfetantes de Proquimia: CONPACK DESINFECTANTE PLUS, ASEPVIX/CONPACK ASEPVIX, CONPACK BAC, ASEP TA 35, CONPACK DEOBACT D/DEOBACT D e ASEPCOL WHO.

Âmbito de aplicação em residências.

De um modo geral, as áreas e superfícies onde a limpeza e desinfeção devem ser intensificadas são aquelas com maior exposição às pessoas, que por sua vez são aquelas com maior risco de contato com as mãos.

Por exemplo, os mais comuns serão estes:

Mais detalhes

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